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MULHERES DE S.A.L

O principal motivo de expressarmos nossa admiração pela mulher se resume ao cerne da palavra garra, longe de qualquer movimento comercial, o nosso registro é autêntico.

Desde os primórdios o quesito força é dedicado ao estereótipo masculino, mas não desconhecida, existe uma inteligente e sutil força feminina capaz de movimentar mares e oceanos. 

Tão silenciosa quanto o sussurro da suave brisa do mar. E tão intensa quanto a força de um tsunami

Ao longo da história o mar provocou diferentes reações no imaginário humano. Um lugar de mistério e do desconhecido, mas também um lugar de possibilidades, descobertas e aventuras. Acreditamos que o mar é a melhor analogia para definir a força de uma mulher, por vezes sensível, fluida e suave, por vezes intensa, forte e avassaladora.

Em muitos lugares, todos os dias, temos grandes exemplos de mulheres que contrariam as probabilidades e estereótipos. Que desafiam e sacodem a realidade e constroem feitos memoráveis.

Escolhemos uma parcela minúscula de inúmeras mulheres que marcaram a história e merecem ser vistas. Escolhemos mulheres que têm o mar como conexão. Mulheres que se descobriram ao sentir a água salgada

Mulheres de S.A.L

Mulheres de Surf, de Arte e Liberdade.



Começamos com Rell Kapolioka’ehukai Sunn, o S de Surf.

Surfista de Makaha, Oahu - Havaí, profissional do topo do ranking nos anos 1970 e 80, viveu o extremo da vida junto de uma difícil luta travada contra o câncer de mama.

Seu nome do meio, Kapolioka’ehukai, significa “coração do mar” em havaiano. Destacou-se em vários esportes aquáticos.

No início dos anos 70, Rell foi fundamental para estabelecer a Women’s Professional Surfing Association (Associação Profissional de Surf) e fundar o torneio de surf profissional feminino. Em uma cultura onde o domínio pela água é amplamente respeitado e os salva-vidas praticamente deificados, Sunn foi homenageada por ser nomeada a primeira mulher salva-vidas do Havaí.

Recebeu o prognóstico aos 35 anos de câncer com a estimativa de um ano de vida, mas provou ser capaz de ir muito mais além. Viveu cada dia como se fosse o último, e assim durante 15 anos, depois de quimioterapia, radiação, transplantes de medula óssea, mastectomia e uma vida muito bem aproveitada, Sunn faleceu dia 2 de janeiro de 1998.

É lembrada pela sua graça e cordialidade, sempre emanando o verdadeiro espírito Aloha.

 

Marina Klink

Em tempos atuais, uma mulher que fez história pelos mares é Marina Klink, trazendo toda a poesia do seu olhar com a fotografia. Ela com certeza é nossa conexão com o A de Arte.

Além de realizar expedições pelos sete continentes da terra, Marina tinha o objetivo de captar os mais distintos animais e paisagens em todos os cantos possíveis a serem explorados

'' — Marina, desce daí! Essas tuas fotos não servem pra nada!’’

Foi a frase que ouviu do seu marido quando estava no alto de um mastro, que a fez mudar de percepção diante dos seus objetivos de vida. 

Após esse dia, levar a mensagem de preservação através da fotografia virou sua missão.  

''Procuro trazer uma emoção que está além da moldura da imagem, que é a da preservação. Acima e abaixo da linha d´água existe muita vida e nós somos responsáveis pela conservação delas.’’ (Marina Klink)

Princesa Victoria Ka’iulani, a última princesa havaiana. Ela é a nossa conexão com o L de Liberdade.

Ka’iulani significa ”o ponto mais alto do céu”. Um nome forte de uma mulher com história pouco conhecida e registros apagados dos livros. Guerreira, lutou até seus últimos dias para defender a cultura do seu povo. 

A líder havaia, que faleceu com 23 anos,  foi uma das últimas esperanças em manter a monarquia viva diante do imperialismo americano. Com a proibição de qualquer tipo de manifestação da cultura havaiana pelos missionários americanos, a princesa pegou sua prancha e entrou no mar, contrariando a todos em um ato muito representativo para seu povo

Ka'iulani tornou-se símbolo da tentativa de tornar o Havaí um país independente, enquanto navegava por regiões desconhecidas por ela, lidava com autoridades inflexíveis e via sua família se manter de pé em meio a conflitos e a golpes liderados por oportunistas.  

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Essa foi uma seleção e tanto de mulheres fortes, sutis e memoráveis. Dentre inúmeras que fazem a vida melhor, mesmo que silenciosamente. Nosso imenso respeito e admiração por todas.